
“Lucy à Beira Mar” é o regresso da romancista americana Elizabeth Strout à personagem Lucy Barton, agora em tempos de pandemia. Uma mulher que (se) narra
“Lucy à Beira Mar” é o regresso da romancista americana Elizabeth Strout à personagem Lucy Barton, agora em tempos de pandemia. Uma mulher que (se) narra
Paulo Nóbrega Serra
É o regresso da romancista americana à personagem Lucy Barton, agora em tempos de pandemia, vivida por um não casal da terceira idade. Quando o seu ex-marido William, cujo casamento durou 20 anos e de quem se divorciou há outros 20, leva Lucy a abandonar Manhattan, mudando-se para um refúgio seguro e isolado numa cidade costeira no Maine, o leitor apreende o gradual desenrolar da pandemia pela perspetiva confusa da narradora.
Cria-se um ambiente de incerteza e tensão palpável que ilude, pois enquanto leitores sabemos melhor do que a protagonista o desenrolar dos acontecimentos. Narrado na primeira pessoa, num registo intimista e coloquial, a escrita é quase telegráfica, quer na prosa escorreita, enganosamente simples quer na forma como a história se desfia em pequenos trechos narrativos.
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