
“O Mapa Cor de Rosa” mostra Maria Velho da Costa no domínio desabrigado das crónicas, escritas entre 1980 e 82 para o vespertino “A Capital”
“O Mapa Cor de Rosa” mostra Maria Velho da Costa no domínio desabrigado das crónicas, escritas entre 1980 e 82 para o vespertino “A Capital”
Publicadas em “A Capital” entre 1980 e 1982, quando a autora leccionava no King’s College, e coligidas em livro em 1984, estas “cartas de Londres”, às quais não falta a mordacidade queirosiana, têm sentimentos divididos. A uma mulher de esquerda em inícios de 1980 não pode agradar a Inglaterra da Sra. Thatcher, o estado da luta de classes, os recalcamentos pós-coloniais, a boda dos príncipes de Gales, a nostalgia “Brideshead”. Em contrapartida, admira os costumes ingleses, ou aceita-os quando os estranha: a pompa e circunstância gémea de uma vivência urbana campestre, as manifs e os mercados, o brutalismo e as bétulas, a domesticidade cosmopolita, os teatros, os “Sunday papers”.
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