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A sugestão de Marcelo: o portefólio fotográfico que retrata o país num mundo em mudança (e que tem prefácio do próprio Presidente)

26 de dezembro de 1989 O mundo comunista estava a esboroar-se com o fim da União Soviética. Um a um, todos os países de Leste, satélites de Moscovo, foram-se transformando em democracias, repudiando o comunismo. Nicolae Ceausescu, o ditador romeno que tinha resistido aos ortodoxos de Moscovo, estava isolado no interior e no exterior do seu país. No dia 22 de dezembro de 1989, as forças da Frente de Salvação Nacional tomaram a cidade de Timisoara, seguindo-se a capital, Bucareste. Odiados pelo seu povo, Nicolae e a sua mulher, Helena, foram presos e executados sumariamente no dia de Natal, sob o olhar impotente da Securitati, a sua fiel guarda pretoriana
26 de dezembro de 1989 O mundo comunista estava a esboroar-se com o fim da União Soviética. Um a um, todos os países de Leste, satélites de Moscovo, foram-se transformando em democracias, repudiando o comunismo. Nicolae Ceausescu, o ditador romeno que tinha resistido aos ortodoxos de Moscovo, estava isolado no interior e no exterior do seu país. No dia 22 de dezembro de 1989, as forças da Frente de Salvação Nacional tomaram a cidade de Timisoara, seguindo-se a capital, Bucareste. Odiados pelo seu povo, Nicolae e a sua mulher, Helena, foram presos e executados sumariamente no dia de Natal, sob o olhar impotente da Securitati, a sua fiel guarda pretoriana

A história de Rui Ochoa, hoje fotógrafo da Presidência da República, está ligada à história do Expresso e, também por isso, à história de Portugal. Num livro novo, com prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa, o fotojornalista revisita os primeiros 25 anos da democracia portuguesa. Este domingo, desafiado a sugerir um livro, o Presidente escolheu-o

Rui Ochôa

fotografias

Por um instante, desses que fazem as páginas dos livros, a história pára a meio. Mais precisamente em 1999, 25 anos passados sobre o 25 de Abril, a meio caminho entre o quase cinquentenário Portugal democrático de hoje e essoutro que renasceu na tal madrugada que o poeta esperava para dar lugar ao “dia inicial inteiro e limpo/ Onde emergimos da noite e do silêncio/ E livres habitamos a substância do tempo”.

É essa substância que cresce nas imagens de Rui Ochoa, fotojornalista do Expresso que hoje é fotógrafo da Presidência da República, e no livro que será publicado em junho: “Rui Ochoa — 74-99” (Casa das Letras). A obra conta com um texto de Marcelo Rebelo de Sousa, ele próprio testemunha privilegiada desse quarto de século entre 1974 e 1999. “O novo ciclo histórico iniciou-se com quatro grandes desafios: a descolonização, a democratização, a integração europeia e a mudança do regime económico”, escreve o Presidente da República.

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