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Cultura

Miguel Pauseiro: “Não podemos fugir a uma verdade incómoda: lê-se pouco em Portugal”

Miguel Pauseiro é presidente da APEL desde fevereiro, tendo sucedido a Pedro Sobral, falecido em dezembro de 2024. Gestor do Grupo Bertrand Círculo desde 2016, tem assumido uma continuidade no trabalho da Associação na defesa de melhores condições para o sector e o incremento da leitura no país
Miguel Pauseiro é presidente da APEL desde fevereiro, tendo sucedido a Pedro Sobral, falecido em dezembro de 2024. Gestor do Grupo Bertrand Círculo desde 2016, tem assumido uma continuidade no trabalho da Associação na defesa de melhores condições para o sector e o incremento da leitura no país
D.R.

Depois de uma Feira do Livro que congregou acima de 800 mil pessoas em 19 dias, Miguel Pauseiro, presidente da APEL, mostra-se ligeiramente otimista com a atenção do Governo, mas alerta para o que não funcionou nos apoios ao setor

Novo presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) desde fevereiro, o gestor do Grupo Editorial Bertrand Círculo diz-se “prudentemente otimista” quanto à atenção que a nova tutela da Cultura irá dar ao livro e à leitura. Mas Miguel Pauseiro reconhece que há aspetos que falharam, como o cheque-livro, ou a corrigir, como a Lei do Preço Fixo do Livro e a “excessiva burocratização” de processos para as empresas acederem às verbas do PRR. Depois de uma Feira do Livro que congregou acima de 800 mil pessoas em 19 dias, a APEL anunciou agora a 3ª edição do Book 2.0, a decorrer a 3 e 4 de setembro na Fundação Champalimaud, sob o tema “A Reinvenção das Espécies” — ou como reinventar o livro nos tempos de IA.

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