Morreu o maior cineasta vivo: David Lynch. A afirmação não é consensual. Quem se formou na cinefilia dos anos 80 contraiu o mais belo dos vírus: o cinema de Lynch. Aquele que da escuridão dava luz. Uma luz estranha, mas com uma beleza que por vezes não se explicava. Para estes, mesmo aqueles que não se assumiram como cinéfilos, Lynch fez parte de uma formação de olhar. Primeiro “Duna” (1984), filme cujo produtor Dino de Laurentis não lhe deu o final cut; depois, mesmo sendo anterior, a descoberta de “O Homem Elefante”, de 1980, recuperado por esta geração já em videoclubes ou em passagens na Cinemateca, em Lisboa.
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