Atriz, comediante e figura que já ganhou praticamente tudo o que havia para ganhar no mundo do entretenimento, veio até ao Beato para fazer rir e chorar. Ponto alto do festival no seu primeiro dia
Foi preciso esperar até ao final do dia para o Tribeca Lisboa mostrar como pode ser um festival diferente dos demais em Lisboa. Não tanto pelo cinema ou pelos podcasts, mas pelos convidados. Whoopi Goldberg, atriz, comediante, e ilustre figura de uma restrita lista de 21 nomes que já conquistaram um Óscar, um Grammy, um Tony e um Emmy, veio até ao Beato mostrar, completamente à vontade, porque é que conseguiu construir uma carreira ímpar na comédia, da televisão ao teatro, a dizer o que pensa sobre o mundo, as personagens que cria na cabeça e como foi crescer como uma mulher negra nos Estados Unidos. “No início da minha carreira não me conseguiram categorizar porque uma mulher negra supostamente não sabia nada sobre o mundo”, afirmou a atriz conhecida por papéis como os que fez em “Do Cabaret para o Convento”. E também porque é que dificilmente o público português poderia ver um espetáculo como o que deu no palco principal do festival, numa conversa com o humorista Ricardo Araújo Pereira (RAP) intitulada “Laughter, Tears & Healing: The Power of Comedy and Drama in Mental Health (and Storytelling)”. A não ser, claro, se pagasse um preço similar ao do Tribeca (75 euros) numa arena como a da Altice.
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