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Cultura

Restituição de obras: “Na lista de 14685 bens culturais não identificámos até ao momento qualquer apropriação incorreta”, diz a ministra

Comissão de Cultura com a audição da ministra da Cultura Dalila Rodrigues.
Comissão de Cultura com a audição da ministra da Cultura Dalila Rodrigues.
Nuno Fox

A primeira deslocação da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, ao Parlamento esta quarta-feira para responder às perguntas dos deputados pautou-se pela disposição em dialogar sobre o tema da restituição das obras às ex-colónias. A ministra falou de história e de semântica e esclareceu algumas dúvidas - e aproveitou também para arrasar a gestão de Pedro Adão e Silva, o seu antecessor

“Desastrosa”. Foi assim que a nova ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, fez questão de classificar a gestão de Pedro Adão e Silva, seu antecessor na pasta. Sobretudo no que toca à reforma empreendida pelo governante socialista na área do património, com a extinção da Direção-Geral do Património Cultural e a criação da Museus e Monumentos de Portugal e o instituto do Património Cultural.

“Foi desastrosa a reforma e são desastrosas as suas consequências e foi necessário intervir para que o caos fosse controlado. Esta reforma ignorou o país e também ignorou os técnicos do património”, afirmou a ministra numa sessão em que o primeiro motivo que a levara ao Parlamento - o debate sobre o tema das restituições de bens culturais aos países de origem - e que acabou por ser secundarizado.

Este é um artigo a dois tempos.

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