Exclusivo

Cultura

A diferença em Cannes é indiana e vem do trio de enfermeiras filmado por Payal Kapadia

“All We Imagine as Light”, um dos melhores filmes de Cannes 2024
“All We Imagine as Light”, um dos melhores filmes de Cannes 2024

“All We Imagine as Light”, sublime filme da indiana Payal Kapadia e o primeiro daquele país a entrar no concurso em 30 anos, é um triunfo da ponta final de Cannes; “Santosh”, da sua conterrânea Sandhya Suri, foi aposta forte do Un Certain Regard. Já o prémio paralelo Pierre Angénieux destacou a carreira do diretor de fotografia Santosh Sivan. É a Índia a dar cartas na Croisette. Entretanto, confirma-se que o iraniano Mohammad Rasoulof, que conseguiu fugir do Irão após ser condenado a oito anos de cadeia, vai mesmo apresentar em Cannes “The Seed of the Sacred Fig”. O festival guardou-o para o último dia e - quem sabe - para a Palma de Ouro

“A Night of Knowing Nothing”, belo filme epistolar que cruzava ficção e documentário enquanto protestos estudantis contra Narendra Modi se ouviam em pano de fundo (venceu o Leffest 2021 e foi estreado em sala pela Leopardo), pôs no mapa Payal Kapadia, cineasta de 38 anos, de Bombaim, ela que vem de um país difícil para o cinema de autor e mais ainda quando se é mulher.


Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate