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Cultura

As representações monstruosas do corpo em Cannes ganham relevo com os filmes de David Cronenberg e Coralie Fargeat

Vincent Cassel e Diane Kruger em “The Shrouds” - Cronenberg em grande forma
Vincent Cassel e Diane Kruger em “The Shrouds” - Cronenberg em grande forma
O luto é um lugar escuro e muito estranho em “The Shrouds” e Cronenberg vai profaná-lo com uma existência post mortem. Em “The Substance”, o corpo que Coralie Fargeat decompõe até ao gore (com litradas de sangue no ecrã) representa a destruição de um ideal de beleza feminina. E a matriz vence a sua cópia

Cronenberg odeia o termo body horror que outrora colaram ao seu cinema e que continua, décadas depois, a servir de bengala a uma nova geração de cineastas que têm o canadiano como referência tutelar. Entretanto, o veterano e as novas gerações que ainda nem tinham nascido quando ele começou a filmar acabam por cruzar-se num grande festival como Cannes.

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