Cultura

A palavra do ano vai ser escolhida entre dez. 'Demissão', 'inflação' e 'professor' são algumas delas

A palavra do ano vai ser escolhida entre dez. 'Demissão', 'inflação' e 'professor' são algumas delas
Sérgio Granadeiro

A iniciativa da Porto Editora foi lançada esta quinta-feira e os termos estão disponíveis para votação até 31 de dezembro. Qual será a palavra que definirá 2023?

Já se tornou habitual que, ano após ano, desde 2009, o mês de janeiro amanheça com uma palavra à qual é dado o título de “palavra do ano”, escolhida pelos portugueses numa iniciativa lançada pela Porto Editora. Esta quinta-feira, no Mercado do Bulhão, no Porto, foi apresentada a lista de 2023: dez palavras ‘finalistas’ para que as pessoas, até 31 de dezembro votem, em www.palavradoano.pt, numa só.

Este ano, os termos entre os quais sairá o vencedor estão ‘clima’, ‘conflitos’, ‘demissão’, ‘habitação’, ‘inflação’, ‘inteligência artificial’, ‘jornada’, ‘médicos’, ‘navegadoras’ e ‘professor’. Vocábulos que, na sua grande maioria, espelham o núcleo de preocupações atuais dos portugueses, e cuja seleção passou por dois filtros essenciais: as mais de 8 mil sugestões deixadas pelo público no site - algumas vindas de escolas, às quais nesta edição foi lançado esse desafio - e as pesquisas no portal Infopédia, como Joana Banco, do Gabinete de Comunicação e Responsabilidade Social da Porto Editora, esclareceu ao Expresso.

Regra geral, as palavras escolhidas refletem o presente. Por isso, em 2022 não admira que ‘guerra’ tenha sido a mais votada, entre opções como ‘ciberataque’, ‘abusos’, ‘juros’, 'seca' ou ‘nuclear’. Um ano antes, em 2021, tinha sido ‘vacina’, enquanto, em 2020, a preferência foi para ‘saudade’. Recuando a partir daí, temos termos como ‘incêndios’, ‘geringonça’, ‘refugiado’, ‘corrupção’, ‘bombeiro’, ‘entroikado’, ‘austeridade’ e ‘vuvuzela’.

Em 2009, quando o concurso foi lançado, foi o único ano em que a eleição recaiu sobre um verbo, ‘esmiuçar’, usada na altura pelos humoristas do Gato Fedorento numa das suas rubricas. Nesse ano, houve só uma outra palavra concorrente, por sinal também um verbo: ‘twittar’.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: LLeiderfarb@expresso.impresa.pt

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