Cultura

Apurados os 30 finalistas do Sovereign Portuguese Art Prize

Parte da exposição com os trabalhos dos finalistas da edição de 2022 do Sovereign Portuguese Art Prize
Parte da exposição com os trabalhos dos finalistas da edição de 2022 do Sovereign Portuguese Art Prize
Armando Jorge Mota Ribeiro

Nuno Cera, Gabriela Albergaria, Carla Filipe, Nuno Sousa Vieira, Vasco Araújo e Vera Mota são alguns dos artistas selecionados para a segunda edição do Sovereign Portuguese Art Prize, cuja final irá decorrer a 28 de novembro

Já foi apurada a shortlist dos 30 artistas selecionados para o Sovereign Portuguese Art Prize, um prémio anual atribuído pela Associação SAF – filial portuguesa da Sovereign Art Foundation, criada em 2003 em Hong Kong para promover, apoiar e reconhecer a arte contemporânea e incentivar a produção artística em crianças desfavorecidas. Os vencedores da segunda edição do prémio, que reconhece artistas portugueses residentes em Portugal ou na diáspora portuguesa, serão anunciados a 28 de novembro.

Nuno Cera (“Detritos Cósmicos #6 (Pedra em Coachella)”), Gabriela Albergaria (“Direitos da Natureza #1, #2, #4, #5, #6, #8, #9”), Carla Filipe (“História Do saneamento das águas Políticas Públicas”), Nuno Sousa Vieira (“Family window family Sculpture”), Vasco Araújo (“Out of the past #6”), Vera Mota (“Garganta”), Andreia Santana (“in praize of laziness”), Cássio Markowski (“Conselhos para meu eu quando jovem”), Cristina Ataíde (“Mountain House #14”) e Dan Rees (“Art Now More Than Ever”) são alguns dos artistas e obras nomeados para a final do Sovereign Portuguese Art Prize, cujo leque de suportes inclui pintura, escultura, mixed media e fotografia.

O Grande Prémio, no valor de 25 mil euros, será atribuído pelo painel que escolheu os finalistas. As peças serão expostas na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, de 28 de novembro a 16 de dezembro (entrada livre), altura em que o público pode votar nos seus trabalhos preferidos, determinando assim o vencedor do Prémio do Público, no valor de dois mil euros.

À exceção do Grande Prémio, todas as obras selecionadas serão colocadas à venda durante a exposição. Metade dessas receitas são destinadas aos artistas e a outra metade destinada a financiar programas de beneficência ligados às artes. “Continuamos a explorar o mercado artístico em profundidade, ao mesmo tempo que angariamos fundos para ações de beneficência”, afirma Howard Bilton, fundador e presidente da Sovereign Art Foundation. “Os fundos angariados pelas vendas das obras dos finalistas servirão para apoiar os programas de arte para crianças desfavorecidas em Portugal.”

“Na segunda edição do único prémio de arte contemporânea em Portugal, existem, sem dúvida, algumas descobertas com a justaposição de obras de artistas reconhecidos com as de artistas desconhecidos”, realça, em comunicado, o escritor, curador e diretor de museus de arte moderna e contemporânea David Elliott, que integra o painel de sete peritos responsável por selecionar os 30 finalistas. “Porém, para o painel internacional de jurados, e os nomeadores dos quais estes dependem, isto é apenas o primeiro passo para a contínua incorporação de obras contemporâneas extremamente negligenciadas num panorama mais abrangente e inclusivo.”

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mjbourbon@expresso.impresa.pt

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