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Chico Buarque esperou quatro anos por um prémio que vale por “todos os anos”, diz Marcelo. Laureado e Lula alertam para ameaça fascista

Da esquerda para a direita, a ministra da Cultura brasileira, Margareth Menezes; o presidente do júri do prémio Camões, Manuel Frias Martins; Chico Buarque; os presidentes português e brasileiro, Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva; o primeiro-ministro, António Costa; e o ministro da Cultura português, Pedro Adão e Silva
Da esquerda para a direita, a ministra da Cultura brasileira, Margareth Menezes; o presidente do júri do prémio Camões, Manuel Frias Martins; Chico Buarque; os presidentes português e brasileiro, Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva; o primeiro-ministro, António Costa; e o ministro da Cultura português, Pedro Adão e Silva
TIAGO MIRANDA

Músico e escritor brasileiro recebeu o galardão, comovido, no palácio de Queluz, na presença de Lula da Silva, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e dezenas de convidados. Tanto o premiado como os Presidentes do Brasil e de Portugal aludiram ao atraso na entrega do prémio Camões 2019, provocada pela recusa de Jair Bolsonaro em assinar o respetivo diploma. Melhor assim, acha Chico

Faltava uma hora para a entrega do prémio Camões 2019 a Chico Buarque de Hollanda quando Mário Laginha se sentou ao piano a ensaiar “Tanto Mar”, canção que o músico brasileiro escreveu a propósito da Revolução dos Cravos e que o colega português viria a interpretar em versão meio jazzística no final da cerimónia, esta segunda-feira no Palácio de Queluz.

“Tanto Mar” nasceu em 1975, quando os brasileiros ansiavam pela democracia em que os portugueses iam dando os primeiros passos e que só chegaria ao outro lado do mar dez anos mais tarde. Chegou a ter outra versão, em 1978, já esmorecido o fulgor revolucionário. Tendo ouvido as variações de Laginha, Chico comentaria ao Expresso pouco depois da cerimónia: “Gostei mesmo do que ele fez com a música, essas variantes, subidas e descidas”.

Foi um homem emocionado que entrou em palco, quase uma hora depois da hora marcada. Até lá, jornalistas andavam em frenesi pela sala, e os dos meios audiovisuais pediam comentários às individualidades presentes, das quais Carminho e Fáfá de Belém foram as mais requisitadas.

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