No dia 19 de setembro de 1931 estreava-se “Douro, Faina Fluvial”, de Manoel Oliveira (MO). A sessão decorreu no Palácio Foz, em Lisboa, durante o 5º Congresso Internacional da Crítica. No final da projeção, o filme foi pateado, numa demonstração do péssimo acolhimento dado pela maior parte dos assistentes e pela crítica nacional. Os críticos e cineastas estrangeiros presentes ficaram espantados, ao ponto de, não sem uma corrosiva ironia, o dramaturgo italiano Luigi Pirandello (1867-1936) ter perguntado se era hábito em Portugal aplaudir com os pés.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: VCruz@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes