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Cultura

Exposições: Manoel de Oliveira em Serralves é o arquivo que ele quis

“Manoel de Oliveira e o Cinema Português: A Bem da Nação (1929-1969)”, na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, em Serralves, Porto, até 3 de setembro
“Manoel de Oliveira e o Cinema Português: A Bem da Nação (1929-1969)”, na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, em Serralves, Porto, até 3 de setembro
Nuno Vasco

Viveu sempre na margem, primeiro empurrado pelo Estado Novo, depois por opção estética e formal. Manoel de Oliveira criou o seu próprio caudal cinematográfico, uma história agora contada em Serralves, no Porto. “A Bem da Nação (1929-1969)”, o primeiro ‘capítulo’, estará até 3 de setembro na Casa do Cinema batizada com o nome do cineasta

No dia 19 de setembro de 1931 estreava-se “Douro, Faina Fluvial”, de Manoel Oliveira (MO). A sessão decorreu no Palácio Foz, em Lisboa, durante o 5º Congresso Internacional da Crítica. No final da projeção, o filme foi pateado, numa demonstração do péssimo acolhimento dado pela maior parte dos assistentes e pela crítica nacional. Os críticos e cineastas estrangeiros presentes ficaram espantados, ao ponto de, não sem uma corrosiva ironia, o dramaturgo italiano Luigi Pirandello (1867-1936) ter perguntado se era hábito em Portugal aplaudir com os pés.

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