Se houvesse uma frase que pudesse exprimir o espírito do 78º Festival de Veneza não seria um róseo ‘está tudo bem’, antes um determinado ‘a coisa vai’ – seja lá o que for ‘a coisa’ que o Cinema é, foi e possa vir a ser. “Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, concedeu ao arranque do festival o poder de fogo de que precisava
Foi entre severas medidas de segurança, quer antiterrorismo, quer anticovid, que começou esta quinta-feira o 78° Festival de Veneza. Ninguém se aproxima dos lugares do evento sem uma revista em checkpoints de polícia, nem sem certificado de vacinação ou teste feito nas últimas 48 horas. Nas salas, os lugares são marcados e com distanciamento (ocupação a 50%). O uso de máscara é obrigatório, tanto nos interiores como no exterior da zona do festival. A ideia é garantir a máxima salvaguarda possível de todos os frequentadores de um acontecimento que pretende constituir uma bandeira afirmando a vitalidade do cinema nas suas várias vertentes, do filme mais estritamente arte-e-ensaio (como dantes se dizia) à grande superprodução americana.
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