A porta não tem campainha. Há apenas um sensor que lê os cartões autorizados a entrar. Lá dentro, o espaço é imenso, um open space onde luz e vivacidade parecem ter nascido. Fundado há dois anos, o Manicómio, uma estrutura associativa sem fins lucrativos, abraça aqueles cuja doença mental não lhes permite nem liberdade nem dignidade, e cuja criatividade artística lhes dá garantias de que são gente.
Anabela Soares, Cláudia Sampaio e Joana Ramalho são só algumas das artistas que ali conquistaram a vida. Sandro Resende e José Azevedo são a alma do projeto que já tem 15 artistas residentes e conta com o apoio de psicólogos, psiquiatras e antigos jornalistas, que se habituaram a tratar estatísticas e tesouraria, logística na realização de exposições e burocracia.
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