
Durante o primeiro confinamento de 2020, José Gardeazabal escreveu, quase em direto, um romance que descreve uma quarentena imaginária, atravessada pelos ecos da realidade e pelos dilemas do amor (ou desamor) sem distância
Durante o primeiro confinamento de 2020, José Gardeazabal escreveu, quase em direto, um romance que descreve uma quarentena imaginária, atravessada pelos ecos da realidade e pelos dilemas do amor (ou desamor) sem distância
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No preciso momento em que decidem separar-se, dois amantes são forçados a permanecer semanas a fio dentro da mesma casa, cumprindo a quarentena rígida imposta pelas autoridades, enquanto do outro lado da porta — nas ruas, no país, no mundo — alastra uma doença que volta a ameaçar a Humanidade inteira, como no tempo das grandes pestes. Ela é matemática, ele uma espécie de coreógrafo de “cenas íntimas” cinematográficas. Já conheceram o êxtase juntos, agora querem fugir do desamor (mas a saída está trancada). E que pode acontecer, afinal, numa situação ao mesmo tempo tão extrema e tão rarefeita? “Quarentena — Uma História de Amor”, de José Gardeazabal, dá-nos uma resposta. Não uma, aliás, mas muitas. Uma avalanche delas.
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