Exclusivo

Cultura

A casa do Tesouro Real. Visita guiada ao cofre-forte das joias da coroa portuguesa

MUSEU O Palácio Nacional da Ajuda vê nascer na ala poente a casa permanente do Tesouro Real. O projeto do arquiteto João Carlos Santos estará pronto ainda este semestre
MUSEU O Palácio Nacional da Ajuda vê nascer na ala poente a casa permanente do Tesouro Real. O projeto do arquiteto João Carlos Santos estará pronto ainda este semestre

Uma caixa-forte de alta segurança protege ouro, prata, diamantes e pedras preciosas. Para a acolher e dar casa permanente ao Tesouro Real, o Palácio da Ajuda renovou-se com a construção da sua última ala. Para visitar in loco, em data a anunciar brevemente

As obras estão na sua fase final. Falta pouco para serem dadas como terminadas ainda no primeiro semestre deste ano. A seguir, terá lugar a transposição do Tesouro Real para a sua casa permanente, e ainda a adaptação e montagem de toda a estrutura móvel ao novo espaço do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Pelo meio, está a instalação de um sistema de segurança ao mais alto nível, dentro e fora da caixa-forte gigante que reivindica para si toda a centralidade do espaço. E assim, com todos os cuidados e pormenores, o Museu do Tesouro Real vai abrir em data a anunciar brevemente com a magnificência de outros tempos. Aqueles em que Portugal se orgulhava de ser “o senhor dos diamantes de todo o mundo”, como está escrito, há quase 300 anos, num alvará do guarda-joias da casa real que constará daquele que é já o espaço museográfico mais esplendoroso do país.

Fechando a ala poente do palácio real, o museu, totalmente contemporâneo, apresenta-se como uma estrutura em vidro atravessada por lâminas verticais. Lá de dentro vê-se o esplendor de toda a paisagem que chega ao estuário do Tejo, e, de fora, a fachada despojada quase parece um todo de pedra. Imponente, sim, com uma escala monumental também, o edifício projetado pelo arquiteto João Carlos Santos, também subdiretor-geral da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), guarda a sumptuosidade necessária para acolher o nosso maior tesouro, escondido do público quase desde sempre.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: acarita@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate