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Três Tristes Tigres, 22 anos depois. Indispensáveis

Alexandre Soares e Ana Deus – o novo disco dos Três Tristes Tigres é editado hoje, 1 de maio
Alexandre Soares e Ana Deus – o novo disco dos Três Tristes Tigres é editado hoje, 1 de maio
Cristina P. Pinto

22 anos depois do último álbum de originais, Ana Deus e Alexandre Soares voltam a ser os Três Tristes Tigres. E entre o experimentalismo e a pop menos óbvia, é mais belo do que nunca o seu rugido

Marcaram os anos 90 da música feita em Portugal com três álbuns que, até hoje, lhes valem aclamação crítica e um nicho de fãs aguerridos. Depois do adeus, em 2001, com a compilação “Visita de Estudo”, Ana Deus e Alexandre Soares voltam em 2020 aos originais enquanto Três Tristes Tigres, dando assim um irmão mais novo aos seus três rebentos de estúdio: “Partes Sensíveis” (1993), “Guia Espiritual” (1996) e “Comum” (1998).

A semente do regresso foi plantada há três anos, quando a convite do Teatro Rivoli, na sua cidade natal, o Porto, a dupla deu um concerto nas suas velhas vestes felinas (durante o pousio dos Tigres, Ana e Alexandre continuaram a trabalhar juntos, como Osso Vaidoso). “A reunião, há três anos, foi uma surpresa”, confessa Ana Deus, à distância de uma chamada Skype. “O concerto do Rivoli e os que se seguiram, que ainda foram bastantes, correram bem e [lançar um disco] foi a evolução natural disso e de nos apetecer fazer músicas novas. Era algo que não estava nos nossos planos, mas passou a ser natural.”

“Mínima Luz”, álbum em que a banda procurou acima de tudo encontrar “um som maior” (palavras de Alexandre Soares), é uma pequena maravilha de experimentalismo e eficácia obliquamente pop, habitando numa ilha onde canções sobre suicídios por concretizar se podem considerar “divertidas” (a definição é de Ana Deus e assenta como uma luva a ‘À Tona’, adaptação de um poema de Langston Hughes).

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