A luz do dia ou o negrume da noite: “Outcast”, do criador de “Walking Dead”

Nesta semana de ano novo, escrevemos sobre as séries que vão abanar com 2016
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Coordenador digital
Robert Kirkman não sabe estar parado e essa vontade incessante de criar está na génese de um dos maiores sucessos da televisão nos últimos anos. Depois de “The Walking Dead” (emitido em Portugal pela FOX) e de “Fear The Walking Dead” (transmitido pelo AMC), é a vez de “Outcast” ver a luz do dia. Ou o negrume da noite.
Kyle Barnes (interpretado por Patrick Fugit) é o homem no centro da trama e o seu passado mal resolvido é trazido para o presente. Há uma força demoníaca que o atormenta desde a infância e será com a ajuda de um padre, o Reverendo Anderson, que pegará nas suas memórias para ajudar os que hoje sofrem dos mesmos males.
A fotografia de “Outcast” será mais negra que a que nos habituámos a ver em “The Walking Dead”, mas, à partida, a construção das cenas não dará espaço aos sustos que todos nos habituámos a ver nos filmes de terror comerciais. Aqui tudo será pensado de uma forma mais profunda e o ambiente tomará conta das salas dos que sintonizarem a televisão na FOX.
À semelhança do que aconteceu em 2015, o ano que se avizinha promete muitas horas de boas séries e as exceção não acontecerá aqui. O projeto de “Outcast” já começou há muito tempo e a história já está traçada. Exato, a sina de Kyle Barnes já é conhecida.
Para aqueles a quem o trailer soube a pouco e não conseguem esperar pelo primeiro episódio — realizado por Adam Wingard, responsável pelos filmes “The Guest” e “You Are Next” —, podem começar pela leitura. À semelhança de “The Walking Dead”, também “Outcast” existe de forma física em banda desenhada, mas desta vez os textos de Kirkman surgem associados aos desenhos de Paul Azaceta.
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