Espanha tomou a decisão de aplicar uma terceira dose de reforço nas vacinas contra a covid-19 que assentam no princípio do RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer e da Moderna.
Esta solução foi confirmada pela ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, numa entrevista esta sexta-feira à rádio Onda Cero. A ministra avançou que será aplicada uma terceira dose de reforço a quem já levou duas tomas da Pfizer e Moderna, embora não tenha ainda adiantado datas.
"Tudo parece indicar que teremos que colocar uma terceira dose de reforço. O que terá que ser determinado é quando, e neste sentido assinaremos o contrato com a União Europeia (UE) com a Pfizer e Moderna", adiantou Carolina Darias.
Espanha passou esta quinta-feira as 25 milhões de pessoas imunizadas contra a covid, no dia em que o país registou 29.535 novas infeções e 28 mortes, tendo a incidência acumulada subido 14,5 pontos, passando a ser de 659 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
O país antecipou-se numa decisão que está a ser pensada pela União Europeia, e que foi proposta pelos próprios laboratórios responsáveis pelo fabrico de vacinas.
A comissária europeia da Saúde e Segurança Alimentar, Stella Kyriakides também já se tinha pronunciado sobre o reforço com uma terceira dose de vacina: "estamos desde já preparados para o caso de ser necessário, tanto a nível europeu como de uma estratégia”.
Segundo a comissária europeia de Saúde, a sua equipa está a fazer um trabalho constante com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e o Centro Europeu de Prevenção de Doenças (ECDC) quanto à terceira dose de vacina - mas, conforme frisou, "a decisão sobre o assunto virá da ciência".
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