Coronavírus

Ministra da Saúde admite alterações às chefias na região de Lisboa

Ministra da Saúde admite alterações às chefias na região de Lisboa
TIAGO PETINGA

Em entrevista à RTP, Marta Temido sublinhou que “se houver necessidade de fazer alterações” nas chefias da região de Lisboa e Vale do Tejo, estão “serão feitas”. Ainda assim, neste momento, os responsáveis e a Direção-geral da Saúde mantêm a total confiança da ministra

Marta Temido admite que as chefias das equipas que coordenam a operação covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo possam sofrer alterações no futuro. Em entrevista à RTP, esta quarta-feira à noite, a ministra da Saúde deixou ainda assim a garantia de que essas mesmas têm a confiança da Direção-geral da Saúde, que por sua vez tem a confiança do Ministério. “Se houver necessidade de fazer alterações, serão feitas, mas também temos de dar tempo para que a evolução aconteça”, defendeu.

A resposta de Temido foi dado após ter sido confrontada pelas críticas de Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que criticou a forma de atuação e a coordenação das equipas no combate à pandemia. “Não podemos dizer que as chefias no nosso país, na àrea da saúde publica, são incompetentes. Penso que o sr. presidente da Câmara já precisou o sentido das suas declarações”, desvalorizou a ministra, recusando que se tenha tratado de um ataque de um membro do PS ao Governo. “É natural que em momentos de pressão, onde as pessoas são postas a trabalhar com equipas que não conhecem e são levadas a expôr as suas fragilidades, quem esteja de fora se surpreenda com algum aspetos que temos”, continuou.

Para Marta Temido a “unanimidade” entre os partidos e atores políticos quando ao “esforço” do Estado e das autoridades de saúde no controlo da pandemia mantém-se. “Aquilo que, eventualmente, está a ser suscitado é que precisamos de maior eficiência e, nisso, estamos todos de acordo”, disse em resposta às críticas que têm surgidos nos últimos dias.

“Ao longo destes quatro meses, o Ministério e as autoridades de saúde têm sido objeto de muito escrutínio e reparos”, referiu Marta Temido. "É fácil? Não é fácil. Estávamos preparados? Não estávamos. Tínhamos inquéritos epidemiológicos atrasados? Tínhamos. Estão em dia? Estão. Reforçamos as equipas? sim. Esperamos conseguir controlar a transmissão das cadeias? Sim. E é nisso que estamos a trabalhar."

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