Isabel Camarinha comunicou quarta-feira ao Governo a intenção da Intersindical de assinalar o Dia do Trabalhador "com ações de rua" em todo o país. Apesar das medidas de confinamento impostas pelo estado de emergência , os sindicalistas garantem que serão cumpridos "os procedimentos de segurança". "Da parte do Governo não houve nenhuma oposição", diz a líder da CGTP
Manuel de Almeida/Lusa
"Temos de fazer o que tem de ser feito", diz Isabel Camarinha,ao Expresso. A secretária geral da CGTP explica assim a decisão de manter as comemorações do próximo 1º de Maio, apesar da declaração de estado de emergência e das medidas de contenção impostas para conter a epidemia da Covid 19.
Ao contrário da UGT, que desde o início do surto cancelou as comemorações do Dia do Trabalhador previstas para Vila Real, a CGTP faz questão de assinalar a data. "Não faremos manifestações", diz Isabel Camarinha, que sublinha que, mesmo perante a maior crise sanitária do século,continua a ser necessário marcar presença "nas ruas com as denúncias e as reivindicações".
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