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VASP avisa Governo: sem apoios à distribuição de imprensa, “milhares de pontos de venda” vão encerrar e o acesso à informação fica em causa

VASP avisa Governo: sem apoios à distribuição de imprensa, “milhares de pontos de venda” vão encerrar e o acesso à informação fica em causa

Comparticipação dos custos de transporte pelo Estado, suspensão do pagamento do IVA e atribuição de um crédito fiscal para todos os pontos de venda são algumas das propostas enviadas ao Governo no final de março. Na ausência de resposta, VASP pede aos editores para se juntarem ao apelo

VASP avisa Governo: sem apoios à distribuição de imprensa, “milhares de pontos de venda” vão encerrar e o acesso à informação fica em causa

Pedro Lima

Editor-adjunto de Economia

A distribuidora nacional de jornais e revistas VASP – que tem como acionistas os grupos Cofina, Global Media e Impresa (dona do Expresso) – enviou uma carta ao Governo, no dia 27 de março, com um conjunto de “medidas compensatórias urgentes” para as empresas de distribuição e comercialização de produtos de imprensa. Mas até à data não obteve qualquer resposta.

E por isso pediu esta segunda-feira aos editores para se juntarem a ela no apelo ao Governo, com o objetivo de garantir que serão aprovadas medidas de apoio à imprensa “que incluam toda a cadeia de valor”, explica ao Expresso o diretor-geral da VASP, Paulo Proença. “Tivemos a informação que o tipo de apoios em discussão se destina essencialmente a compensar a quebra de receita publicitária. Isso não resolve o problema da distribuição, nem dos pontos de venda ou das gráficas.”

Sem “medidas de caráter urgente de apoio às empresas de comercialização e distribuição de imprensa, irá certamente registar-se um efeito de dominó em toda a cadeia de valor da imprensa, que passará pelo encerramento de milhares de pontos de venda, muitos deles pequenos negócios familiares, da única distribuidora de publicações existente em Portugal, a VASP, de vários grupos editoriais, de diferentes dimensões, e de um conjunto alargado de gráficas que atualmente imprimem este tipo de produtos”, escreve na carta enviada aos editores o diretor-geral do grupo que emprega diretamente 254 pessoas e indiretamente mais de 750.

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