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The Dirty Vegan Show: jantares especiais levam comida vegana em digressão pelo país

The Dirty Vegan Show
The Dirty Vegan Show

Jantares exclusivamente veganos vão percorrer o território nacional para mostrar que a comida vegetal é saborosa e nutritiva e pode tornar-se "normal" na oferta gastronómica. A iniciativa denominada “The Dirty Vegan Show” tem início em abril e prolonga-se até outubro

The Dirty Vegan Show é um movimento que celebra a cozinha vegana a partir de cinco jantares pop up, em que chefs residentes e convidados são desafiados a apresentar um menu totalmente vegano. Assim se apresenta a primeira edição desta iniciativa que vai percorrer o país de abril a outubro. “O objetivo é mostrar que a cozinha vegana pode ser saborosa, equilibrada, arrojada e ter a capacidade de surpreender os paladares de todos os consumidores, até dos mais exigentes”.

Assim, ao longo dos próximos meses, cinco restaurantes vão receber jantares pop up exclusivamente veganos, uma iniciativa que pretende ser uma "declaração de que é preciso normalizar, de que não há locais especiais ou inacessíveis para o que quer que seja na gastronomia", explicou à Lusa, Paulo Amado, da Edições do Gosto, que organiza o “The Dirty Vegan Show”.

The Dirty Vegan Show

A completar cada jantar, não faltará música ao vivo e muita diversão. A experiência fica completa com a disponibilização de uma das receitas dos pratos servidos, no final da refeição. O jantar inaugural da 1ª edição do The Dirty Vegan Show acontece já dia 20 de abril, no restaurante Fava Tonka, em Leça da Palmeira, liderado por Nuno Castro. De seguida, a 18 de maio, a chef Ana Leão recebe no espaço O Marmorista, no Porto, o segundo jantar da iniciativa. Logo depois, é a vez de David Jesus, do Seiva, em Leça da Palmeira, acolher o evento a 6 de junho. A 12 de julho, quem prepara o jantar é o chef Pedro Abril na Musa de Marvila, em Lisboa. Após uma pausa, o “The Dirty Vegan Show” regressa a 19 de outubro e vai até Almada, ao D'NX Gastronomic Lab, que tem Mauro Loureiro como chef.

Pode acompanhar os detalhes de cada um dos jantares pop up através da página do The Dirty Vegan Show.

“É relevante normalizar este modelo de trabalho de cozinha sem proteína animal mas, ao mesmo tempo, com técnica culinária, sabor e apresentação. O The Dirty Vegan Show procura montar em cinco locais do país, palco para a expressão culinária ao lado da expressão artística. Fazendo este caminho de normalização, a expressão culinária vegana será a prazo parte lógica e integrante da nossa gastronomia e com um maior relevo. Já existem alguns pratos na gastronomia portuguesa sem proteína animal e interessa resgatá-los mas também apresentar novas opções”, refere Paulo Amado.

Refira-se que a gastronomia vegetariana tem conquistado um papel de destaque, nos últimos meses, em Portugal, destacando-se a atribuição da primeira Estrela Michelin ao restaurante Encanto, de José Avillez, que assim se tornou o primeiro vegetariano da Península Ibérica a receber esta distinção internacional.

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