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O Planto de Vítor Adão é uma porta aberta para o mundo

O Planto de Vítor Adão é uma porta aberta para o mundo
CARLOS VIEIRA

O mais recente espaço do chef transmontano abriu a 13 de setembro naquela que já se revela a rua da movida lisboeta. É um café, um bar e um restaurante, e a cozinha não para!

Depois do restaurante Plano, situado na Graça, o chef Vítor Adão abre as portas do Planto, ambos na cidade de Lisboa. A ideia foi criar um sítio “em que se consiga comer o que se quiser, das 09h00 às 23h00”, já que “fazemos, a qualquer hora, pequenos-almoços, almoços, brunches, lanches, snacks” e o bar mantém-se aberto. “Posso chegar dos Estados Unidos e apetecer-me só uns ovos estrelados. É um café para o mundo!”, onde a música ambiente muda consoante a hora do dia.

Planto
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Instalado na rua da Boavista, no piso térreo de um edifício pombalino, com as suas arcadas em pedra, o Planto serve de complemento ao Look. Trata-se do boutique hotel, de 18 quartos, com abertura prevista para 15 de outubro. “Vamos fazer os pequenos-almoços e oferta de comida aos hóspedes”, além dos cocktails, que serão servidos nos quartos a pedido. O espaço ao lado do Planto, separado por um portão em ferro, será o novo restaurante do chef transmontano, com uma cozinha portuguesa. O nome permanece “no segredo dos deuses”, assim como a data da abertura.

Planto
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“A ideia aqui é ser-se flexível”, continua. Há o “Pequeno-almoço” simples, com várias opções à escolha, e o “Pequeno-almoço Planto” (€14,50), mais completo e com direito a um prato de ovos. O “Brunch” (€20) é de considerar por quem gosta de tarde erguer, já que está disponível ao longo do dia. Iogurte e granola, pão de massa mãe, compota, manteiga, mel, croissant, sumo de laranja, café ou chá. Junte-se um cocktail clássico e um prato, que pode ser de ovos, a escolher entre estrelados, escalfados, omelete, Benedict ou Royal, ou uma tosta de abacate, ou panquecas, ou waffles.

Planto
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Ovos, tostas, panquecas e waffles também estão disponíveis nos pedidos “à la carte”. Além das sobremesas e da fruta e dos produtos expostos na vitrina, há os bolos de aspeto delicioso, como o “Bolo de cenoura” (€4) ou o “Bolo de iogurte” (€4) a encherem as medidas a glutões. A carta inclui outras sugestões de partilha, inspiradas nas viagens de Vítor Adão. É o caso do recomendado “Húmus de grão-de-bico” (€4,50), do “Guacamole e totopos” (€4,50) ou da “Baba ganoush” (€4,50). Os “Pickles caseiros do Planto” (€2,75) não podiam faltar – à semelhança dos pickles, igualmente eles expostos, à vista de todos, no Plano –, nem o “Pão de massa mãe” (€2,50) ou os “Crudités de legumes” (€4). Para acompanhar um cocktail, aposta do bar, com carta própria, entre clássicos e de assinatura da casa, peça os “Chips de tubérculos” (€3), os “Totopos” (€3), os “Amendoins crocantes” (€3) ou as “Ostras” (€2,50/unidade).

Planto
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Nos pratos principais, há duas opções de peixe, “tudo de mar”, garante, além de “carne biológica” e “essencialmente vegetais, de modo que tudo seja fácil, rápido, bom e que não seja demasiado complicado”, explica Vítor Adão, ideias para quem tem preferência por comida vegetariana ou vegan. É o caso do “Ceviche vegan” (€8) e do “Hambúrguer vegetariano” (€11). A oferta é extensível a outras propostas gastronómicas, que cruzam várias cozinhas do mundo, como os “Tacos de lentilhas” (€9), o “Katsu sando de cogumelos” (€9) as “Quesadilhas de cogumelos” (€9), bem como pelas “Quesadilhas de camarão” (€9), o “Katsu sando de presa” (€12), o “Hambúrguer de vaca Barrosã DOP” (€14) ou o “Ceviche de peixe do dia” (€12,50). São “produtos portugueses, com influências do mundo”, resume o chef. Mas há mais!

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Sobre a matéria-prima utilizada na cozinha do Planto, com destaque para os hortícolas, os frutícolas e a carne, Vítor Adão afirma que “90 por cento dos produtos vem de Trás-os-Montes, do norte”, pela afinidade às suas raízes, com a aldeia de Carvela, em Chaves, como o seu berço. “A partir das cinco, seis da tarde, quero que isto seja cada vez mais um bar”, cenário com previsão de crescimento após a consolidação deste espaço em consonância com a abertura do Look. “Quando abrir o outro espaço [ao lado], o pessoal vem aqui beber copos, enquanto espera por mesa”, adianta. “Os cocktails que temos aqui vão ser servidos nos quartos. A ideia é haver aqui uma simbiose, em que vivemos em separados, mas todos em conjunto. Acho que os projetos têm de conseguir viver por eles próprios, mas se houver sinergias, tanto melhor! Isso, para mim, é sustentabilidade.”

Planto
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O Planto (Rua da Boavista, 69. Tel.: 938381922), nome alusivo à ação “plantar para colher, deixar sementes em pessoas, para que consigam germinar e fazer com que os projetos cresçam”, de acordo com as palavras de Vítor Adão, está aberto, de domingo a quinta-feira, das 9h00 às 00h00, e sexta-feira e sábado, até à 1h00.

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