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Tim tem muitos lares, mas só os Xutos são a sua casinha: no São Luiz, a primeira festa dos 50 anos foi bonita

Tim em palco no Teatro São Luiz, Lisboa, no primeiro concerto dos 50 anos de carreira
Tim em palco no Teatro São Luiz, Lisboa, no primeiro concerto dos 50 anos de carreira
Rita Carmo

No primeiro de dois concertos-festa para assinalar 50 anos dedicados à música, Tim, eterno vocalista e baixista dos Xutos & Pontapés, percorreu a sua carreira a solo com Mariza, Teresa Salgueiro e Pedro Jóia, e convocou a artilharia pesada - João Cabeleira, Kalú e Gui - para transformar o Teatro São Luiz numa mini-arena

Tim tem muitos lares, mas só os Xutos são a sua casinha: no São Luiz, a primeira festa dos 50 anos foi bonita

Lia Pereira

Jornalista

Tim tem muitos lares, mas só os Xutos são a sua casinha: no São Luiz, a primeira festa dos 50 anos foi bonita

Rita Carmo

Fotojornalista

À porta do Teatro São Luiz, em Lisboa, um vendedor de lenços vermelhos para trazer ao pescoço é o X que marca o tesouro: Tim, 50 anos dedicados à música, dá nesta noite de sexta-feira o primeiro de dois concertos de celebração de meio século de uma arte que é também o seu ofício. É a esta sala do Chiado, uma das mais belas e ornadas da capital, que acorrem famílias e fãs de várias gerações. Alguns parecem não ter tido tempo de ir a casa trocar de roupa (o concerto começa pelas 20h15, pouco depois da hora de saída do trabalho de muitos), outros envergam a t-shirt da banda convidada desta noite: os Xutos & Pontapés, que assomaram em palco na segunda metade do concerto, para delírio da plateia.

“50 anos pode ser algum tempo, mas assim até parece poucochinho”, começa Tim por brincar, recordando o Verão quente de 1975, “em que podíamos inventar o que quiséssemos - e eu inventei ser baixista, mesmo sem instrumento”. Está lançado o mote para uma viagem pelo passado mais remoto, com canções sobre criar uma banda ('A Estrada'), querer ser astronauta ('Voar'), apanhar o barco para a margem sul do Tejo com o companheiro Zé Pedro ('Último Barco') ou o bucolismo da vida campestre ('Cimo do Monte' e ‘Mocho’, na qual convenceu os espectadores a imitarem o piar da ave que lhe faz companhia nas noites alentejanas).

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