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Manel Cruz livre, leve e solto no Tivoli, em Lisboa: crónica de uma noite quente para fãs de todas as idades

Manel Cruz no Teatro Tivoli BBVA, Lisboa
Manel Cruz no Teatro Tivoli BBVA, Lisboa
Rita Carmo

Com casa cheia, Manel Cruz apresentou o espectáculo da digressão “Cru” em Lisboa. Foram quase duas horas e mais de 20 canções, de velhas conhecidas a novas experiências, passando por surpresas e “bombons”, para deleite de uma plateia em constante rejuvenescimento

Manel Cruz livre, leve e solto no Tivoli, em Lisboa: crónica de uma noite quente para fãs de todas as idades

Lia Pereira

Jornalista

Manel Cruz livre, leve e solto no Tivoli, em Lisboa: crónica de uma noite quente para fãs de todas as idades

Rita Carmo

Fotojornalista

Na bela sala do Teatro Tivoli, numa noite quente do verão que se despede, a plateia aplaude efusivamente Manel Cruz, que em palco se desdobra em vénias e mãos coladas no peito. “Saio daqui de barriga cheia, de coração cheio”, garante o músico do Porto, que durante quase duas horas teve o público que lotou a sala sempre do seu lado. Sozinho em palco, mas embalado pelo carinho e respeito que emanavam da plateia, viajou com naturalidade por canções do seu repertório a solo, mas também pelas composições que gravou com a ‘chancela’ de Foge Foge Bandido e por várias surpresas & bombons, incluindo alguns temas que nunca lhe ouvíramos.

Na terceira e derradeira despedida de palco, enquanto varria a plateia com olhos agradecidos, pareceu reconhecer e cumprimentar alguém. Exultantes com o gesto, dois jovens fãs saíram da sala prometendo que só descansam quando forem chamados a palco pelo seu herói. O mais novo, Miguel Conde, de apenas 15 anos, prova a sua devoção mostrando-nos a “melhor prenda de sempre” que recebeu do amigo, João Castro, de 18: uns boxers com a cara de Manel Cruz, que ambicionava ver autografados após o espectáculo. Não sabemos se conseguiu, mas o entusiasmo da dupla com o concerto do veterano foi comovente e prova do encanto perene das suas canções: Miguel começou por conhecer Ornatos Violeta por recomendação da mãe, ficou “apaixonado” após o concerto da banda no Meo Kalorama e hoje é apreciador de todas as encarnações de Manel Cruz, “dependendo do momento da vida”.

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