Jerry Seinfeld comparou os ativistas pela Palestina ao Ku Klux Klan (KKK), uma organização supremacista branca que, no século XX, foi responsável pelas mortes de vários afro-americanos e defensores pelos direitos civis.
O humorista discursou esta semana na Universidade Duke, na Carolina do Norte, num evento que também contou com a presença de Omer Shem Tov, um dos reféns capturados - e entretanto libertados - pelo Hamas a 7 de outubro de 2023.
“Mais vale dizer apenas que não gostam de judeus. Ao gritarem por uma Palestina livre, não estão a admitir aquilo que realmente pensam”, disse Seinfeld, que é judeu. “O KKK é melhor: admite logo que não gosta de negros e de judeus. É mais honesto”, afirmou, numa tirada que não seria descabida num dos seus espetáculos de ‘stand up comedy’.
A administração da universidade, que está na 62ª posição do ranking QS Top Universities (que contempla instituições de ensino superior de todo o mundo), já veio a público distanciar-se das palavras de Seinfeld: “Não fazemos uma pré-análise das palavras dos oradores que são convidados a vir ao campus, e o convite que lhes estendemos não implica corroborar as suas opiniões”.
O humorista tem, ao longo dos últimos meses, deixado críticas aos ativistas pró-Palestina, que endureceram após ter sido confrontado por um durante um espetáculo de stand-up comedy.
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