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Nilüfer Yanya já merecia este aplauso: em 2022 passou quase ‘anónima’ pelo NOS Alive, em 2025 foi ‘vingada’ no Vodafone Paredes de Coura

Nilüfer Yanya já merecia este aplauso: em 2022 passou quase ‘anónima’ pelo NOS Alive, em 2025 foi ‘vingada’ no Vodafone Paredes de Coura
Rita Sousa Vieira

É uma das cantoras/compositoras mais excitantes do ‘indie’ britânico dos últimos anos e teve pouca sorte no mais recente concerto que deu em Portugal, há três anos, no NOS Alive, em Algés: coube-lhe atuar ao mesmo tempo que Florence and the Machine. Esta quarta-feira, no primeiro dia do Vodafone Paredes de Coura, Nilüfer Yanya encontrou uma plateia que se deixou enredar pelo seu rock plácido e outonal, com muitos anos 90 ‘alternativos’ dentro: e não faltou uma ótima versão de PJ Harvey

Pode parecer demasiado discreta para estas andanças, até algo sisuda, mas boa parte do seu repertório não pede sorrisos: a música que Nilüfer Yanya, londrina com raízes turcas, irlandesas e do Caribe, vem fazendo desde 2016 tem uma placidez incompatível com o espírito festivo de uma noite de fim de semana: ainda bem, por isso, que se apresenta no festival de Paredes de Coura a uma quarta-feira, numa hora em que o sol ainda doura as cabeças de uma plateia generosa.

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