Artigo publicado originalmente a 3 de julho de 2018. Infelizmente, a imprensa não foi autorizada a registar imagens do concerto.
Cinco décadas de carreira e já na segunda digressão de despedida, torna-se cada vez mais relevante discutir o que será o legado de Ozzy Osbourne. Como vocalista e frontman dos inimitáveis Black Sabbath, líder da sua banda a solo e figura de proa nos círculos do heavy metal, por esta altura o músico nascido John Michael Osbourne a 3 de Dezembro de 1948 em Aston, Inglaterra, é uma figura incontornável. E é senhor de um percurso feito de altos e baixos, triunfos e fracassos, quase todos dignos de hipérbole, a que poucos são os que conseguem ficar realmente indiferentes. O trabalho que o duplo-O desempenhou com os Black Sabbath, cujos primeiros seis álbuns desempenharam um papel crucial na criação do evangelho a partir do qual o heavy metal foi moldado, é intocável. Assim como parte da carreira “a solo”, que – muito graças à sua associação a guitar heroes do calibre de Randy Rhoads, Jake E. Lee e Zakk Wylde – acabou por revelar-se tão, se não mais, influente. O problema é que, a dada altura, o jogo mudou, quiçá à força dos dólares ou da relevância.
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