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O grandioso espetáculo de Kylie Minogue na Meo Arena: a antiga princesa da pop é agora a dona disto tudo

Kylie Minogue na Meo Arena, Lisboa
Kylie Minogue na Meo Arena, Lisboa
Rita Carmo

Diz-se que a pop vive de brilhos curtos, que é pouco resistente à erosão do tempo, que são raros os artistas que conseguem converter passado, presente e futuro num mesmo gesto sem que este pareça forçado. Kylie Minogue, quase 40 anos de carreira, veio esta terça-feira a Lisboa contrariar completamente esta tese. A sua constelação de êxitos confirma o que já sabíamos: Kylie Minogue é a quintessência de uma ‘pop star’ do mais alto gabarito

Na Meo Arena, onde regressa 16 anos depois, Kylie Minogue é anunciada por “Dancing on My Own”, da sueca Robyn. A australiana surge em palco suspensa num baloiço, o centro de um diamante iluminado por estroboscópios. Não é alheia às grandes entradas (recorde-se os BRITS de 2002, em que é ejetada de um leitor de CDs gigante sobre um mashup de “Blue Monday”), mas também já lá vão os tempos de megalomanias. Munida de um fato lilás de PVC, surge entre oito dançarinos mascarados, maravilhosamente orquestrados ao longo de todo o espetáculo, devendo muito ao coreógrafo australiano Ashley Wallen. No público, um mar de lantejoulas, calças de couro, a cara de Kylie escarrapachada em t-shirts e tote-bags. Duas drag queens montadas em botas de cowboy altíssimas abanam os seus leques gigantes, ao seu lado um grupo com t-shirts a condizer: “Travelled 1666 KM to see KM”. O espetáculo, nesta quente noite de julho, vai começar.

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