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A ‘tanga’ dos Jet no NOS Alive: não foi para isto que se fez o rock and roll

JET no NOS Alive 2025
JET no NOS Alive 2025
Rita Carmo

Formados em 2001 na eclosão do ‘novo rock’ que deu ao mundo bandas como White Stripes, Strokes, Black Rebel Motorcycle Club ou os Kills, os Jet chegam a 2025 tão velhos como o rock and roll – que, porém, vive, vibra e rejuvenesce noutras paragens. Sob o sol de fim de tarde no dia de despedida do NOS Alive 2025, os australianos não atearam fogo a uma plateia que até nem é estranha a estas eletricidades: faltou-lhes quase tudo, exceto ‘aquele’ êxito

A ‘tanga’ dos Jet no NOS Alive: não foi para isto que se fez o rock and roll

Rita Carmo

Fotojornalista

Em 2001, os Black Rebel Motorcycle Club, gente de óculos de sol e eletricidade na ponta dos dedos, apresentavam o hino não oficial de todo um movimento de regresso ‘garageiro’ a um cenário musical então demasiado polido: ‘Whatever Happened to My Rock’n'roll (Punk Song)' não ficaria no cânone como ‘Last Nite’, dos Strokes, ou ‘Seven Nation Army’, dos White Stripes, mas continha nela tudo o que interessava proclamar na chegada de um novo século: “I fell in love with the sweet sensation/ I gave my heart to a simple chord/ I gave my soul to a new religion/ Whatever happened to you?/ Whatever happened to our rock’n’roll/ Whatever happened to my rock’n’roll”. Nos quatro ou cinco anos seguintes, felicidade suprema, o rock and roll voltava da tumba. Quase um quarto de século depois, vive e é celebrado noutras paragens que não no Passeio Marítimo de Algés, este sábado, durante o concerto dos australianos Jet, banda que nessa fornada do ‘novo rock’ já assumia uma posição secundaríssima.

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