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A eterna magia dos Muse no NOS Alive: 25 anos depois do primeiro em Portugal, este trio-maravilha só sabe dar bons concertos

Muse no NOS Alive 2025
Muse no NOS Alive 2025
Rita Carmo

Marcaram a primeira década do terceiro milénio com o seu rock épico, progressivo, pesado e simultaneamente pop. No último quarto de século, deram 16 concertos em terras lusas. Os últimos álbuns até podem nem ser grande coisa, mas se há algo que Matt Bellamy, Chris Wolstenholme (que vestiu a camisola de Diogo Jota) e Dominic Howard continuam a saber fazer é dar bons concertos. O 17º em Portugal, no NOS Alive, confirmou-o: por cá, os Muse ainda são felizes

A eterna magia dos Muse no NOS Alive: 25 anos depois do primeiro em Portugal, este trio-maravilha só sabe dar bons concertos

Rita Carmo

Fotojornalista

Naquele final dos anos 90 ninguém contava com os Muse. Findo o festim britpop e ainda em tempo de colheita pós-“OK Computer”, o álbum dos Radiohead que formatou uma geração de clones mal sucedidos, as antenas britânicas sintonizavam frequências mais calmas e baladeiras quando, da terra costeira de Teignmouth, surge uma banda de três a fazer barulho de seis, com um certo travo indie dos Radiohead (ouça-se a respiração de Thom Yorke em ‘Muscle Museum’), a faceta que mais rapidamente perderiam, a ambição operática dos Queen, virtuosismo guitarrístico proveniente do metal que ouviu clássica, o requinte do prog-rock e o instinto pop dos ABBA. Uma mistura inusitada mas eficaz que ainda faz juntar multidões, como a de sábado à noite no NOS Alive.

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