Em 2026 completam-se 50 anos desde que o Trovante se juntou e o grupo volta para dois grandes concertos em Lisboa e Porto no mês de março. Antecipando este regresso aos palcos, a BLITZ fala com colegas, contemporâneos, jornalistas e outras pessoas com quem se cruzaram sobre o legado do coletivo. “A grande marca deles…. Isso depende da década de que estamos a falar, mas, no início, penso que foi o ousar encontrar um som diferente, estar aberto a misturar aquilo que agradava ao conjunto de músicos e encontrar uma maneira de expressão muito própria e um trabalho coletivo significativo”, defende António Miguel Guimarães, que foi agente da banda e chegou mesmo a ser considerado o oitavo Trovante, “isto aliado, obviamente, a um excelente compositor que é o João Gil, a bons produtores e bons executantes. Mas quando eles começam a aglutinar tudo isto, os outros músicos já instalados perguntavam ‘onde é que isto vai parar?’. Diziam, ‘é pá, estão a afastar-se da música tradicional’, outros diziam, ‘ah isto não é jazz’, ‘ah isto não é rock’, ‘isto não é’... Pois não, é Trovante”.
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