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O bálsamo soul de Michael Kiwanuka atropelou um Primavera Sound Porto preparado para outros ritmos

Michael Kiwanuka no Primavera Sound 2025
Michael Kiwanuka no Primavera Sound 2025
Rita Carmo

Com uma voz que faz derreter glaciares e canções que nos fazem restaurar a esperança num mundo em decadência, o londrino Michael Kiwanuka soube embalar um fim de tarde fresco no Parque da Cidade e trazer ao Primavera Sound alguma acalmia antes da tempestade Deftones (e do tufão Central Cee)

O bálsamo soul de Michael Kiwanuka atropelou um Primavera Sound Porto preparado para outros ritmos

Rita Carmo

Fotojornalista

Michael Kiwanuka chegou ao Primavera Sound Porto com um já longo percurso de palco em Portugal e, portanto, conhecendo bem o público que tinha pela frente, soube jogar as suas forças contra os limites de um público que mais facilmente acorreu ao Parque da Cidade, neste segundo dia de festival, para vibrar com o rock abrasivo dos californianos Deftones ou o rap do britânico Central Cee do que para se deixar embevecer com a sua soul quentinha. E, no entanto, foi precisamente isso que aconteceu: ao longo de uma hora, poucos foram os que não se deixaram encantar pela sua voz portentosa e canções espirituais.

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