Quando este mundo acabar, Anohni vai estar a cantar. Dez anos depois de se ter apresentado no Parque da Cidade do Porto com os seus Johnsons, Anohni mostrou que o seu talento interpretativo se mantém intacto. O anfiteatro natural do festival do Porto sentou-se para ouvir uma voz única, uma música ora épica ora contemplativa e uma mensagem constante: se não cuidarmos mais dele, este mundo vai deixar de existir
Anohni
Anohni
A plateia pareceu mais rarefeita do que noutras edições do festival no ‘prime time’ do palco mais bonito do festival, o anfiteatro natural, em jeito de colina, aquele onde noutros anos vimos (mais do que uma vez) Nick Cave invocar Deus e o Diabo. Os fãs mais ‘brat’ estarão, a esta hora, a guardar posição no palco principal do festival, o trânsito por aqui é fácil e, sem dificuldades, assistimos ao regresso de Anohni and the Johnsons bem à frente, porventura o melhor local para que esta música feita de delicadeza, silêncios e algum vagar possa ser devidamente respeitada. (Infelizmente, o artista não permitiu que a imprensa fotografasse o espetáculo.)
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