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“A vez que passei mais tempo em Lisboa foi quando me apaixonei e decidi ficar uma semana para viver essa paixão”: Liniker em entrevista

Liniker
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Primeiro com a banda Caramelows e depois a solo, a artista brasileira Liniker já subiu diversas vezes a palcos portugueses, mas regressa agora para apresentar “Caju”, álbum que a consagrou junto de um público mais vasto e diverso, no Coala Festival, em Cascais, e no Primavera Sound Porto. Em entrevista exclusiva à BLITZ, fala do sucesso, da relação próxima que manteve com Elza Soares, dos desafios que enfrenta como mulher trans e das suas experiências em Portugal

Quando, há dez anos, canções como ‘Zero’ ou ‘Tua’ apresentaram a voz carregada de alma de Liniker ao mundo, a artista paulista estava longe de imaginar que uma década depois receberia várias distinções no Prémio Multishow, um dos mais populares e concorridos da música brasileira. Em 2016, ao leme da banda Os Caramelows, editou o álbum de estreia “Remonta”, ao qual sucederia, três anos depois, um muito elogiado “Goela Abaixo”, que incluía os êxitos ‘Calmo’ e ‘Intimidade’. A cisão com a banda, em 2020, levá-la-ia a concentrar-se num trajeto a solo que, até ao momento, lhe rendeu dois bem-sucedidos longa-duração - “Indigo Borboleta Anil” (2021) e “Caju”, do ano passado - e a levou a colaborar com nomes tão diversos quanto Criolo, Duda Beat, Rubel ou a dupla eletrónica Sofi Tukker.

É precisamente com as canções de “Caju”, registo que a atirou para um outro patamar de sucesso comercial, que regressa a Portugal, encabeçando o cartaz do primeiro dia do Coala Festival, em Cascais, no próximo dia 31 de maio, e subindo ao Porto para se apresentar no Primavera Sound a 13 de junho. “É um disco que comunica com muitas pessoas, muitos públicos diferentes, distintos, com uma diversidade muito abrangente”, defende a artista em entrevista exclusiva à BLITZ. Numa conversa que atravessou o Atlântico, Liniker falou não só sobre as canções que refletem “uma pessoa apaixonada por ela mesma” como também sobre a relação de proximidade que criou com Elza Soares, falecida em 2022, os desafios que continua a enfrentar como mulher e artista trans e as suas experiências em Portugal.

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