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“Uma vez o meu pai viu-me a pôr os óculos a fazer marca de baliza de futebol e disse-me para os apanhar. Saltei para cima deles e parti-os”

No Posto Emissor, Toy recordou um episódio da sua infância em Setúbal, auto-apelidando-se de “bandido”: “Fui a toque de caixa para casa. O meu pai tinha umas mãos como as minhas, assim sapudas: aquilo doeu”

“Uma vez o meu pai viu-me a pôr os óculos a fazer marca de baliza de futebol e disse-me para os apanhar. Saltei para cima deles e parti-os”

Rita Carmo

Fotojornalista

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Convidado do episódio desta semana do Posto Emissor, Toy recordou a sua infância em Setúbal, onde nasceu, na década de 60. O músico português, que se descreve em criança como sendo um “bandido”, relatou um episódio que envolveu um par de óculos e uma marca de baliza.

“Tenho astigmatismo, descobri aos três anos que via mal. Então, comecei a usar óculos”, começou por explicar. “Um dia, a minha mãe chamou-me para ir para casa e eu nunca ia. O meu pai chegou, muito zangado por não obedecer à minha mãe, e viu que eu estava a jogar à bola, na baliza, a fazer a marca com uma pedra num lado e os óculos do outro”.

“Disse-me para os apanhar do chão, e eu: ‘não apanho’. Saltei em cima deles e parti-os, só para não os apanhar”, contou. “Fui a toque de caixa para casa. O meu pai tinha umas mãos como as minhas, assim sapudas: aquilo doeu”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pacecilio@blitz.impresa.pt

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