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A química dos Underworld no Sónar Lisboa: 5 mil pessoas de braços no ar a gritar “lager, lager, lager, lager, mega, mega, white thing”

Underworld no Sónar Lisboa 2025
Underworld no Sónar Lisboa 2025
Rita Carmo

90 minutos vindos dos anos 90, dopamina entre a nostalgia e o futuro. De regresso a Portugal, os ingleses Underworld mostraram no festival Sónar Lisboa que ainda conseguem fazer mexer, e muito, o público. No final houve, claro, uma ‘Born Slippy’ que mandou a casa abaixo

A química dos Underworld no Sónar Lisboa: 5 mil pessoas de braços no ar a gritar “lager, lager, lager, lager, mega, mega, white thing”

Rita Carmo

Fotojornalista

“Algures em 1988, fomos contactados por um DJ/produtor ‘emergente’ dos Estados Unidos, que estava ansioso por remisturar uma faixa nossa, a ‘Shock the Doctor’, para que passasse nas discotecas nova-iorquinas. Recusei: não queria que as pessoas pensassem que éramos uma banda para dançar!". A história é contada por Karl Hyde, MC e mentor dos Underworld, em “I Am Dogboy”, misto entre biografia e diário de bordo lançado em 2016. Remete para um tempo em que, está visto, os Underworld não eram uma “banda para dançar”: não passavam de uns tipos com sintetizadores a fazer uma pop mal amanhada, como tantos outros na década de 80. Dessa versão dos Underworld não reza a história. A outra, após a entrada do DJ Darren Emerson, em 1990, mudou para sempre a face da música. O que é que isto tem a ver com uma tarde de abril de 2025 em Lisboa? Já lá vamos.

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