É a voz e a alma de uma das mais estimadas bandas independentes do país que nasceu, os American Music Club, mas continua a falar de si - e dos Estados Unidos - com auto-depreciação e desdém. Afastado dos palcos há oito anos, depois de ter sofrido um ataque cardíaco, Mark Eitzel regressa a Portugal na próxima semana, para três espetáculos nos quais tocará com um Octecto de Cordas. Um pouco à semelhança do que o seu compatriota Kevin Morby fez no ano passado, o homem que em tempos editou um álbum intitulado “The Ugly American” apresentará canções suas, gravadas com a banda e a solo, com arranjos orquestrais. É a sua estreia neste formato e acontece na quarta-feira, 2 de abril, na Culturgest, em Lisboa; na sexta, dia 4, no Auditório de Espinho, e no sábado, 5, no Theatro Circo de Braga. 'Atendeu'-nos' a videochamada com repetidos pedidos de desculpa, por ter adormecido após uma manhã complicada em São Francisco, na Califórnia, onde vive. “Passei a manhã a tentar mudar os voos para a Europa, por causa do incêndio em Heathrow, e afinal o aeroporto vai estar aberto”, explicou.
Em breve dará três concertos em Portugal com um octeto de cordas. Como surgiu este convite e como se sente em relação a estes espetáculos?
Foi o promotor que me convidou. É a primeira vez que vou tocar com uma orquestra, e estou nervoso. Espero que corra bem! Pelo que tenho ouvido até agora, vai correr.
Já esteve com os músicos da orquestra? Como vai funcionar esta colaboração?
Ensaio no dia em que chegar a Portugal. Espero que seja suficiente!
Nos outros concertos na Europa, que serão acústicos, vai tocar canções a solo e dos American Music Club. Em Portugal, o alinhamento será diferente?
Não, vai ser igual. Os músicos da orquestra aparentemente conhecem as canções e já estão a ensaiar. Por isso, será mais ou menos a mesma coisa que nos outros países, mas em Portugal terei uma orquestra a tocar comigo.
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