A propósito do documentário “Peaches Goes Bananas”, que acaba de se estrear nas salas de cinema em Portugal, entrevistámos Merrill Nisker, mais conhecida como Peaches. Uma das produtoras e artistas de música eletrónica mais populares dos últimos 25 anos, a canadiana falou connosco sobre o filme de Marie Losier no qual nos mostra que é “uma pessoa tridimensional”, e não apenas a agitadora abertamente sexual que Portugal já viu ao vivo numerosas vezes. A importância da família no seu crescimento enquanto artista, a vida em Berlim - sua casa há mais de duas décadas - e o trabalho com o português Legendary Tigerman foram outros temas da conversa.
De quem foi a ideia de fazer este documentário, “Peaches Goes Bananas”? Sua ou da realizadora Marie Losier?
Foi da Marie, e tem tudo a ver com o seu trabalho e o seu estilo. Nós conhecemo-nos há 17 anos, quando eu dei um concerto com os Psychic TV na Bélgica. A Marie começou a filmar o Genesis P-Orridge, sobre quem haveria de fazer um documentário ["The Ballad of Genesis and Lady Jaye"], e conheceu-me a mim. Começámos a falar e demo-nos bem. Então ela começou a filmar-me a mim, também.
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