Desde a última vez que Carolina Deslandes e Diogo Clemente pisaram juntos o mesmo palco, em 2017, os seus caminhos profissionais foram tomando rumos diferentes. Clemente encontrou poiso no fado que sempre foi a sua casa, colaborando com artistas como Mariza, Carminho ou Marco Rodrigues e, em 2024, depois de anos a figurar assiduamente nos créditos de produção e composição, lançou finalmente o seu primeiro álbum em nome próprio, “Amo-te e Outras Coisas P’ra Te Dizer”. Já Deslandes cresceu, ajudou a impulsionar carreiras (como a de Bárbara Tinoco ou Rita Rocha) e cavalgou as marés da pop portuguesa, é reconhecida por muitos como a “maior artista pop do país”. Vestiu o xaile minhoto em “Mulher”, EP-homenagem a mulheres vítimas de violência doméstica, trouxe-nos dois discos competentes na sua proposta, “CALMA” e “CAOS” (editados a oito meses de distância), deu show nos COLORSxSTUDIOS, e pisou os palcos do Teatro Maria Matos com “Esta Era a Madrugada que Eu Esperava”, espetáculo composto e protagonizado por ela e Tinoco. Nesta sexta-feira de final de janeiro, porém, a história é outra.
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