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Concertos de 2024 para recordar: Massive Attack no Meo Kalorama, uma obra de arte total

Massive Attack no Meo Kalorama
Massive Attack no Meo Kalorama
Rita Carmo

Em agosto, os Massive Attack levaram ao festival Meo Kalorama, em Lisboa, canções como ‘Angel’ ou ‘Unfinished Sympathy’, momentos em que o ‘groove’ se colava ao corpo, mas o espetáculo nunca poderia ser “apenas” um concerto. Foi muito mais do que isso: uma obra de arte total que deixou mais perguntas que respostas: (re)leia aqui

Concertos de 2024 para recordar: Massive Attack no Meo Kalorama, uma obra de arte total

Rita Carmo

Fotojornalista

“Cuidado, rapaz, tens a cabeça cheia de fantasmas, tens obsessões a mais! Imaginas coisas grandiosas e inventas todo um mundo de deuses à tua disposição, um reino de espíritos que te chama, um ideal que te acena. Tens uma ideia fixa!”: a citação é de Max Stirner, do seminal "O Único E A Sua Propriedade", obra que irritou Marx e Engels ao ponto de lhe dedicarem toda uma crítica em “A Ideologia Alemã”, obra que inspirou correntes anarquistas individualistas, obra que propõe o egoísmo como filosofia única: o “eu” no centro de tudo, a vontade pessoal como motor único (e este “eu” não significa necessariamente um “eu” amoral ou antissocial: podemos ser egoístas no amor que sentimos pelos outros). A citação fez absoluto sentido quando os Massive Attack tocaram uma versão de ‘ROckwrok’, dos Ultravox, enquanto nos ecrãs do palco maior do Parque da Bela Vista passavam mensagens sobre o mundo de teorias da conspiração em que vivemos.

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