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Revista BLITZ 40 Anos nas bancas: como “Viagens”, de Pedro Abrunhosa, se tornou um enorme sucesso depois de ser recusado por várias editoras

Revista BLITZ 40 Anos nas bancas: como “Viagens”, de Pedro Abrunhosa, se tornou um enorme sucesso depois de ser recusado por várias editoras
RUI DUARTE SILVA

Autor de “Viagens”, eleito Melhor Disco da Música Portuguesa dos últimos 40 anos, Pedro Abrunhosa recorda numa grande entrevista incluída na revista especial BLITZ 40 que o álbum de 1994 foi recusado por várias editoras por ser “diferente” do que se fazia em Portugal na época: “Eu sabia que a minha música levava mais do que a música: levava a pessoa, levava a carga ideológica.” Leia um excerto e saiba como adquirir esta edição de colecionador

“Viagens”, álbum de estreia de Pedro Abrunhosa, foi eleito o Melhor Disco da Música Portuguesa dos últimos 40 anos por um júri de 170 personalidades do mundo da música, convidadas pela BLITZ no âmbito das celebrações dos 40 anos da marca. Numa grande entrevista de Lia Pereira, que pode ser lida em exclusivo na revista especial BLITZ 40 anos, já nas bancas, o músico recordou que, inicialmente, o disco foi recusado por várias editoras, captando depois a atenção de Carlos Maria Trindade, na altura A&R da Polygram.

“O Carlos Maria Trindade é um músico extraordinário e fez parte de um dos projetos mais marcantes da música portuguesa [Heróis do Mar]. Ele tem uma visão periférica da música – nem é periférica, ele vê para lá. Quando eu entrei nos escritórios da Polygram, percebi que havia ali qualquer coisa”, diz Pedro Abrunhosa, “Eu sabia que a minha música levava mais do que a música: levava a pessoa, levava a carga ideológica, até levava um certo comportamento burguês do Porto, que não deve favores a ninguém e diz as coisas que têm de ser ditas, ou que acha que têm de ser ditas. Também por isso é diferente.”

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