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Estreia exclusiva: Samuel Úria apresenta ‘Kuchisabishii’, dueto com Margarida Campelo e “tributo ao electro-rock” [VÍDEO]

Estreia exclusiva: Samuel Úria apresenta ‘Kuchisabishii’, dueto com Margarida Campelo e “tributo ao electro-rock” [VÍDEO]

A BLITZ apresenta em primeira mão o novo videoclip de ‘Kuchisabishii’, o single que acompanha a edição do novo álbum de Samuel Úria, “2000 A.D.”, que chegará amanhã. Conta com a participação da cantora e compositora Margarida Campelo. “Criei um falso lamento sobre o ordenamento territorial da anatomia humana. Canto-o em cima duma toalha com nódoas de salsa (a música) e de riffs (não ‘ribs’) repetitivos que invocam coisas dos noventas”

Samuel Úria estreia com a BLITZ o single que acompanha “2000 A.D.”, o seu novo álbum, com edição esta sexta-feira. ‘Kuchisabishii’ mostra o artista em parceria com a cantora e compositora Margarida Campelo numa canção que é definida como um tributo ao electro-rock. O videoclip é realizado por Joana Brandão.

"Os japoneses não se ficaram por adicionar o ‘umami’ à lista dos gostos no paladar humano. Foram filosoficamente mais longe, definindo um tipo de apetite que não é fome nem gula: é a boca a sentir-se solitária. Esta mistura de sinédoque e personificação inspirou-me a coisas muito mais alarves, pantagruélicas e glutonas do que a refeição frugal e delicada nos haicai", escreve Úria na apresentação da canção e do videoclip.

“Criei um falso lamento sobre o ordenamento territorial da anatomia humana. Canto-o em cima duma toalha com nódoas de salsa (a música, não a planta, nem o molho) e de riffs (não ribs) repetitivos que invocam coisas dos noventas. A amenizar os meus maus modos à refeição, está uma lady na mesa: a infalível Margarida Campelo neste featuring de afinação perfeita, timbre perfeito, harmonias perfeitas. Respondo com o seguinte suspiro a esta lufada da Margarida: até que enfim a campelização duma minha canção”, completa.

“2000 A.D.”, o novo álbum de Samuel Úria, parte de um marco: para a demominada Geração X, a previsão do ano 2000 foi envolta por um sentimento de esperança e otimismo, que se desvaneceria intensamente ao longo das duas décadas seguintes. Estimulado pela frustração da contemporaneidade, Úria construiu um álbum em torno desse imaginário de expectativa pela chegada no novo século, quando tudo ia correr bem.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: blitz@impresa.pt

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