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A eterna juventude de Bryan Adams na Meo Arena: o rock de sempre, a homenagem ao pai e os ‘slides’ da infância em Cascais

Bryan Adams na Meo Arena, Lisboa
Bryan Adams na Meo Arena, Lisboa
Rita Carmo

“Toda a gente sabe que sou do Canadá, mas o meu coração está aqui em Lisboa”. A festa previa-se rija e foi. Numa noite rica em memórias, quer para o próprio Bryan Adams quer para os dedicados fãs, o canadiano mais português do Canadá ofereceu um respeitável ‘bouquet’ de sucessos a uma esgotada Meo Arena, juntando-lhe homenagens sentidas ao pai e a Tina Turner e versões de temas que escreveu para os Kiss e o “herói” Joe Cocker

A eterna juventude de Bryan Adams na Meo Arena: o rock de sempre, a homenagem ao pai e os ‘slides’ da infância em Cascais

Rita Carmo

Fotojornalista

Se há artista que não nos deixa com grandes dúvidas quanto ao seu amor por Portugal, sentimento tantas vezes professado em palco de forma autómata, esse artista é certamente Bryan Adams. Admirador que se preze sabe que o música canadiano, hoje com 65 anos, passou parte da infância no nosso país, mais precisamente em Birre, Cascais, mas ouvi-lo dizer que esses anos, de 1966 a 1970, lhe trazem das recordações mais felizes da sua família não deixa de ser motivo de regozijo. “Sinto-me em casa aqui. Vivi cá antes de os meus pais se divorciarem”, explicou Adams na noite desta quarta-feira, quando, já muito perto do final da sua atuação na Meo Arena, em Lisboa, resolveu mostrar um slideshow com fotografias da infância portuguesa, detendo-se particularmente numa imagem captada na Praia do Guincho, “isto foi quando a minha família estava no seu melhor. Éramos felizes e acho que isso se devia muito a Portugal”. O espetáculo, integrado na digressão “So Happy It Hurts”, nome do álbum que editou em 2022, é, convenientemente, um elogio à eterna juventude, com o artista a puxar o público para uma viagem que tem paragens asseguradas nos momentos mais felizes da sua bem-sucedida carreira.

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