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“O meu pai não gostava do piercing, mas dizia: ‘parem de pedir-lhe para tirar porque assim não o vai fazer’”: Mayra Andrade no Posto Emissor

Mayra Andrade
Mayra Andrade
Rita Carmo

“Acabo por herdar dos dois lados, da minha mãe e do meu pai, uma certa rebeldia que eles tentaram enquadrar até se aperceberem de que não valia a pena”. Mayra Andrade fala, no Posto Emissor, sobre a irreverência que a “estimulou” a fazer o contrário quando lhe pediam para cantar “como deve ser” a morna ou a coladeira

Mayra Andrade falou, no podcast Posto Emissor, sobre a irreverência que acredita ter herdado do pai e da mãe e que, de certa forma, interfere na sua forma de fazer música. “Acabo por herdar dos dois lados uma certa rebeldia que eles tentaram enquadrar até se aperceberem de que não valia a pena”.

“Por exemplo, o meu pai durante anos não gostou deste piercing que tenho no septo. Dizia às pessoas que comentavam ‘tira lá isso’: ‘parem de pedir, porque senão ela nunca vai tirar isto do nariz’”, recorda, “isso serviu muito na música. Quando comecei, pediam-me para cantar a morna ou a coladeira como deve ser e isso estimulou-me imenso a fazer o contrário”.

A 11 de outubro, Mayra Andrade edita o seu novo álbum ao vivo, “reEncanto”, gravado na Union Chapel, em Londres. O disco capta canções como ‘Navega’ ou ‘Afeto’ em registo íntimo, voz e violão.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: MRVieira@blitz.impresa.pt

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