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O ‘herói’ Macklemore no Rock in Rio Lisboa: “É estranho estar aqui a celebrar quando há um genocídio a acontecer neste momento”

Macklemore no Rock in Rio Lisboa
Macklemore no Rock in Rio Lisboa
Rita Carmo

Dos gritos de “Palestina Livre” ao hino à igualdade ‘Same Love’, passando por uma batalha de dança entre Matilde, do Porto, e Beatriz, de 11 anos, o espetáculo do rapper norte-americano Macklemore foi uma das boas surpresas deste terceiro dia de Rock in Rio Lisboa

O ‘herói’ Macklemore no Rock in Rio Lisboa: “É estranho estar aqui a celebrar quando há um genocídio a acontecer neste momento”

Rita Carmo

Fotojornalista

“Portugal! Obrigado, obrigado. Só tenho uma coisa a dizer: é assim que deve ser um festival de verão”. Foi desta forma, uma hora depois de ter iniciado uma atuação intensa, que o norte-americano Macklemore agradeceu às 50 mil pessoas que terão estado à sua frente. “O meu nome é Benjamin, mas podem chamar-me Ben, porque são família. Mal posso esperar por voltar e fazer a festa convosco novamente”. Pode até dizer isso a todos, mas o certo é que ao longo de um concerto que levou o Parque Tejo a viajar muito para lá da música, o rapper de Seattle tratou quem tinha à frente como se os conhecesse desde sempre. A postura é de um grande entertainer, as palavras são afiadas, particularmente quando deixa mensagens de apoio à Palestina, algo que tem feito com força desde que, em maio passado, editou a canção de protesto ‘Hind’s Hall’, exigindo: “bloqueiem a barricada até a Palestina ser livre”.

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