Atravessando filas e filas para brindes e mais brindes, mas também para comes e bebes (ainda que as segundas pareçam andar mais rapidamente do que as primeiras), chegamos ao palco Mundo, a partir do qual às 18h03 deste domingo, ecoa música. A capacidade sonora parece razoável, tendo em conta que a multidão se espraia por algumas centenas de metros e o som se mantém com níveis de volume e definição aceitáveis; já a visibilidade para o palco e, inclusive, para os ecrãs que o rodeiam, como ontem se verificou na enchente de Scorpions, poderá reduzir-se significativamente quando, mais logo, Ed Sheeran reunir diante de si cerca de 80 mil pessoas, os números que a organização avança para a segunda lotação esgotada desta edição de Rock in Rio. Por enquanto, Jão ainda se vê bem. E talvez isto seja o melhor que se pode dizer de um concerto morno, às vezes morto, onde o artista brasileiro se revelou incapaz de agarrar uma plateia que prefere o ‘outro’.
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