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Primavera Sound Porto: Lana Del Rey fez um milagre, afastou as águas e trouxe apenas as mágoas

Lana Del Rey no Primavera Sound Porto
Lana Del Rey no Primavera Sound Porto
Rita Carmo

Era um regresso que poderia ter corrido mal, devido aos avisos meteorológicos e tudo o que rodeou um dos palcos do festival do Parque da Cidade, que ficou sem concertos neste segundo dia de Primavera Sound Porto. Mas Lana Del Rey limitou-se a ser ela própria e transformou o que seria uma depressão num ânimo gigantesco: aleluia, testemunhámos um milagre

Primavera Sound Porto: Lana Del Rey fez um milagre, afastou as águas e trouxe apenas as mágoas

Rita Carmo

Fotojornalista

Ainda o recinto não tinha aberto ao público e já uma horda de fãs se acotovelava para entrar, calções e tops curtos exibindo as tatuagens, óculos em forma de coração como num qualquer sonho de Humbert Humbert, semanas e semanas de espera contidas naqueles sorrisos eufóricos e nas pernas prontas para correr para junto do Palco Porto. Houve quem, até, tivesse acampado à entrada do festival; uma tenda exibia o vazio de uma noitada. A chuva que caiu copiosamente durante uma boa meia hora, durante a tarde, acompanhada de uma assustadora trovoada, não os demoveu desse objetivo: estar o mais perto possível de Lana Del Rey, naquela que foi a terceira incursão da artista norte-americana por Portugal e com disco novo, “Did You Know That There's a Tunnel Under Ocean Blvd”, magnífico novo álbum onde a fórmula continua a mesma: o recuperar de uma determinada ideia de classicismo.

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